quinta-feira, fevereiro 15, 2007

O ser humano é assim... o que é que se vai fazer.

Ai a curiosidade.

14 de Fevereiro. Dia de ir jantar fora. Para comemorar lá aquilo que se sabe.
Tudo bem, quanto mais não seja, serve para ir experimentar um restaurante novo.
E lá vamos nós todos enamorados (como é costume), com a filhota connosco. Já somos um casal de namorados com upgrade.
Sentamo-nos à minúscula mesa, com a bebé numa daquelas cadeirinhas próprias para ficar à mesa, e apercebemo-nos do terror que se aproxima... A bebé é capaz de com as mãos varrer mais de 50% da mesa. E agora?!?

Hipótese 1 - Puxamos tudo para os 50% seguros, o que inclui puxar inclusivamente os toalhetes de mesa e tudo mais, ficamos ali encolhidinhos a ver se ela não chega.
Falhou... Há sempre algo para puxar. É impossível manter tudo longe do alcance dela. A velocidade com que ela larga uma coisa para pegar noutra é próxima da da luz (não digo que ultrapassa para não criar polémicas).

Hipótese 2 - Não há problema, damos-lhe os brinquedos e ela fica entretida.
Falhou... O que é que é um brinquedo comparado com os toalhetes, os talheres, o menu. Brinquedos não, palhinhas dos sumos sim!!!

Hipótese 3 - Utilizar uma mantinha para prendê-la o mais atrás possível na cadeira de modo a que não se consiga chegar mais à frente.
Funcionou em parte, realmente ela assim não chegava à mesa, mas parecia que estava "empacotada", comprimida entre a manta e o encosta da cadeirinha. Era realmente eficaz, mas a época da tirania em Portugal já acabou vai para mais de 30 anos. Olhava para ela e imaginava-me o Herr GeeStone. Digamos que também houve da parte dela uma mudança de humor que não permitia que aquela situação se mantivesse por mais tempo. Então o melhor foi declarar a falha do sistema proibicionista e presenteá-la com um dos objectos que ela tanta queria. Foi uma palhinha. A cara de felicidade dela quando a recebeu foi inesquecível, deu um sorriso de orelha a orelha sem fazer qualquer som, sorriu para nós e de seguida lá continuou a brincar com a palhinha. Por fim consegui-mos jantar.
O Restaurante era muito simpático, a Cantina dos Sabores em Loulé.

2 Comments:

Blogger Bárbara said...

Dá lá as palhinhas à menina, não sejas assim...:).

Abraço

terça fev. 20, 07:01:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hipótese 4: telefonar a uma das avós e pedir que vão buscar a baby ao restaurante o quanto antes, pois começa-se a perder o controlo da situação e os outros namorados, sem upgrade, das mesas ao lado estão com "aquele" olhar!
Há 3 anos eu optei por esta hipótese, foi bom ficámos umas horinhas somente namorados...

quarta fev. 21, 12:45:00 da tarde  

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