quarta-feira, fevereiro 28, 2007

E o que é que isto tem a ver com a paternidade!?













Tem tudo!!! (É favor clicar na imagem)

domingo, fevereiro 25, 2007

Duplo Impacto!

Na nossa memória está ainda o popular filme Impacto cuja acção se centra em volta de um casal que teve uma filha e que por esse motivo começa a não poder participar nas actividades do seu grupo de amigos. Com tenacidade, o casal consegue reequilibrar a sua vida social, através da acção do gang da fralda ao ombro, que tinha transformado em papás alguns dos seus amigalhaços.
Surge então a sequela: Duplo Impacto!
Nesta nova trama, o casal volta a ter problemas de integração social, mas agora por uma realidade totalmente inesperada: os papás, que já tinham mais do que um filho, conseguem a muito custo e a troco de muitos favores desembaraçarem-se da sua prole pelas casas dos familiares e agora recusam-se categoricamente, durante as suas saídas, qualquer relação com gentinha que se faça acompanhar dos seus filhos. A película reforça em plano de pormenor os níveis de extremismo a que se chegou.
É impressionante ver a sequência do filme em que o casal marca mesa no restaurante para 12 pessoas, mas minutos antes da hora marcada para o jantar ouve recusas de toda a gente, uma delas por alegados problemas de saúde, facilmente tratáveis pelos métodos normais da medicina, mas onde são utilizadas técnicas ancestrais de duvidosos efeitos terapêuticos. Escusado será dizer que o casal acaba por jantar apenas na companhia da sua pacífica filha (que não levantou o choro uma única vez e até conseguiu um desconto na factura pelo seu bom feitio). Sem dúvida que a realidade nunca poderá chegar à nua e crua ficção.
Adivinha-se já uma terceira sequela, denominada de Triplo Impacto, em que a filha do casal se recusa a sair com os pais pela simples razão de que eles têm filhos.
A não perder.

É uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade trata-se de pura coincidência!

sábado, fevereiro 24, 2007

Arre..........

Impossibilidades de quem tem filhos: manter compromissos.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Curiosidades YouTube!

O YouTube é sem dúvida uma das maiores invenções de sempre da net.
É uma maravilha para matar o tempo.
Então lá calhou eu andar por lá, a visionar uns filmezecos, e encontrei esta pequena pérola.
Quem disse que para fazer rir é preciso dizer piadas ou fazer patetices do tipo escorregar numa banana.
Ora vamos lá a ver se isto não põe qualquer um a rir.






terça-feira, fevereiro 20, 2007

Plantar um blog, ter uma árvore, escrever um filho




Este blog não é feito de frase feitas nem lugares comuns.
É feito de frases refeitas e que não se encontram em mais lugar nenhum.

domingo, fevereiro 18, 2007

Lost in Translation

Finalmente ontem à noite consegui ver este filme.
Depois da quantidade de gente que já tinha ouvido a falar bem, pude constatar por mim mesmo a jóia de que se trata esta obra. Para além de ter um dos meus actores preferidos, o grande Bill Murray, tem toda a sensualidade e beleza da menina Scarlett Johansson (aquela cena inicial com a cuequinha rosa transparente vai me ficar bem gravada na memória). Não pretendo de modo nenhum fazer uma espécie de crítica ao filme, porque para além de vir muito fora de tempo, há pessoas muito mais habilitadas para o fazer. Quero apenas fazer referência a uma cena do filme relacionada ao tema a que este estaminé se dedica.
Trata-se de quando Bob e Charlotte estão deitados, a conversar sobre a vida, em que Bob da maneira mais minimalista e autêntica, resume numa cena de 47 segundos as principais emoções que a paternidade acarreta.
Não podia deixar de trazer aqui para o meu recanto esta cena. Ainda serviu para eu aprender a youtubar um filme. Não percamos mais tempo e vamos visionar.








Bob: All complicates itself, with children.

Charlotte: Yeah, it's scary.

Bob:It's the most terrifying day of your life
the day the first one is born.

Charlotte:Nobody ever tells you that.

Bob:Your life, as you know it,is gone. No way of return. But they learn to walk, and they learn to talk, and you want to be with them. And they turn out to be the most delightful people you'll ever meet in your life.

Charlotte: That's nice.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

May You Stay Forever Young

Mr. Bob Dylan escreveu esta música por altura do nascimento da sua filha, e resume todos os desejos que nós pais temos em relação aos nossos filhos.

(nota: o som do vídeo está baixo, é necessário aumentar o volume)






Forever Young
May God bless and keep you always,
May your wishes all come true,
May you always do for others
And let others do for you.
May you build a ladder to the stars
And climb on every rung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May you grow up to be righteous,
May you grow up to be true,
May you always know the truth
And see the lights surrounding you.
May you always be courageous,
Stand upright and be strong,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

May your hands always be busy,
May your feet always be swift,
May you have a strong foundation
When the winds of changes shift.
May your heart always be joyful,
May your song always be sung,
May you stay forever young,
Forever young, forever young,
May you stay forever young.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

O ser humano é assim... o que é que se vai fazer.

Ai a curiosidade.

14 de Fevereiro. Dia de ir jantar fora. Para comemorar lá aquilo que se sabe.
Tudo bem, quanto mais não seja, serve para ir experimentar um restaurante novo.
E lá vamos nós todos enamorados (como é costume), com a filhota connosco. Já somos um casal de namorados com upgrade.
Sentamo-nos à minúscula mesa, com a bebé numa daquelas cadeirinhas próprias para ficar à mesa, e apercebemo-nos do terror que se aproxima... A bebé é capaz de com as mãos varrer mais de 50% da mesa. E agora?!?

Hipótese 1 - Puxamos tudo para os 50% seguros, o que inclui puxar inclusivamente os toalhetes de mesa e tudo mais, ficamos ali encolhidinhos a ver se ela não chega.
Falhou... Há sempre algo para puxar. É impossível manter tudo longe do alcance dela. A velocidade com que ela larga uma coisa para pegar noutra é próxima da da luz (não digo que ultrapassa para não criar polémicas).

Hipótese 2 - Não há problema, damos-lhe os brinquedos e ela fica entretida.
Falhou... O que é que é um brinquedo comparado com os toalhetes, os talheres, o menu. Brinquedos não, palhinhas dos sumos sim!!!

Hipótese 3 - Utilizar uma mantinha para prendê-la o mais atrás possível na cadeira de modo a que não se consiga chegar mais à frente.
Funcionou em parte, realmente ela assim não chegava à mesa, mas parecia que estava "empacotada", comprimida entre a manta e o encosta da cadeirinha. Era realmente eficaz, mas a época da tirania em Portugal já acabou vai para mais de 30 anos. Olhava para ela e imaginava-me o Herr GeeStone. Digamos que também houve da parte dela uma mudança de humor que não permitia que aquela situação se mantivesse por mais tempo. Então o melhor foi declarar a falha do sistema proibicionista e presenteá-la com um dos objectos que ela tanta queria. Foi uma palhinha. A cara de felicidade dela quando a recebeu foi inesquecível, deu um sorriso de orelha a orelha sem fazer qualquer som, sorriu para nós e de seguida lá continuou a brincar com a palhinha. Por fim consegui-mos jantar.
O Restaurante era muito simpático, a Cantina dos Sabores em Loulé.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

2 Posts logo assim seguidinhos...

Ora que bela maneira de se começar a semana senão de cama doente.
Felizmente a doença não é assim tão má que me impeça de carregar nas teclas do portátil para surpreender com dois posts em dois dias consecutivos, (é sempre engraçado falar como se realmente houvesse muita gente a vir aqui ler as minhas divagações. O pobres coitados que escorregam pelas curvas da net até aqui caírem até se devem rir) surpresa para mim, para mais ninguém, que nem ninguem aqui chega para se surpreender. Mas já que tenho um tempinho para dar ao dedo, acho que vou falar um pouco acerca do tema nacional desta segunda-feira: O terramoto...
Foi o terramoto o mais importante que há para discutir hoje, não foi...
Parece que havia outra coisa... mas o que raio era assim de tão importante...
É que eu tive a dar uma vistas de olhos pelo telejornal da TVI e só me lembro de falarem do terramoto...
AHHH era o referendo.... aquele do aborto.

Ora então vamos lá falar do referendo. Particularmente da sua relevância na vida dos cidadãos deste país neste domingo. É que teve cerca de 44% do share deste domingo, sendo os outros 56 % (mais coisa menos coisa) ocupados por:

-Estar todo o dia em casa sentado no sofá a mudar de canais e sem tempo disponível suficiente para VOTAR

-Os afortunados que conseguem algum tempo livre ainda têm que cumprir com as suas obrigações domingueiras. Estarem num shopping, em actividades tão stressantes como estacionar a viatura, conseguir um sítio para se alimentarem (ficava aqui melhor empanturrarem), ver as montras (ah pois já vamos a dia 12), gritar com os filhos que não param quietos, hiperactivos com tanta confusão, barulho e luzes a piscar. Pedir a estas pessoas ainda terem tempo para VOTAR é se calhar demais. Alguns ainda tentam quando já vão a caminho de casa, mas a culpa é do raio da fila para sair do shopping que os atrasou e os impediu de serem cidadãos cumpridores. Quer dizer, bem vista a culpa é do governo que não é capaz de resolver os problemas do trânsito... e ainda querem que um gajo vote...

-Há os anarquistas.

-E há quem se abstenha de convicção (gostava de encontrar alguém assim e chamar-lhe no meio da rua a plenos pulmões de abstencionista a ver se ele gostava).

Mas... 44% ainda assim não foi mau.
Permitiram que quem na sua vida alguma vez chegue a um ponto em que um aborto se afigure como opção, tenha a possibilidade de ser escutado por dentro do sistema, e de ser ajudado na sua decisão, que por muito mau que seja o SNS há de ser muito melhor que muito vão de escada que para aí anda.

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domingo, fevereiro 11, 2007

It's been a while

Já lá vai um tempinho.

Isto é muito bonito de dizer que se tem um blog e tal. Fica sempre bem numa roda de amigos ou ainda melhor de desconhecidos. Mas fazer alguma coisa como deve de ser dá trabalho. Ui se dá. Tenho andado a frequentar uns blogs como deve de ser, e tenho-me ficado alegremente pela posição de leitor. Ando principalmente entusiasmado a seguir o blog do Nuno Markl, que de paternidade tem pouco. Não é mesmo meu costume seguir outros blogs acerca de paternidade ou denominados de babyblogs. Já é suficiente as conversas que tenho com outros jovens papás. Um bebé é fabuloso, mas é muito pessoal, não há assim tanta gente interessada em saber como vai o bebé de x ou de y (a não ser que seja de alguém já amigo ou que por razões peculiares nos desperte a curiosidade, como era o caso de um blog que por alguns tempos existiu de um papá que teve trigémios).
Este blog começou mesmo por uma razão muito peculiar, quando tive de esperar uma noite inteira à porta de um infantário para inscrever a minha filhota, armado de portátil e placa 3G. Consegui que uma noite de seca se transformasse em algo de divertido.

Então e a paternidade... é assim tão grande a aventura que não dava para posts diários!?
Dava sim senhor, e a aventura é muito grande. É tão grande que o tempo que deixa é reduzido e que ainda tem de ser preenchido por coisas mundanas como a preguiça.
Agora estamos na aventura da fala. Já se começa a ouvir alguns sons articulados.
Mas a grande inovação de há umas semanas foi mesmo a atenção que ela dá a todos os objectos que nós manipulamos, e a todos os pequenos pormenores. Podemos dizer que o comando à distância da televisão é o seu brinquedo preferido, que tudo o que tenha botões é muito mais divertido que qualquer brinquedo, inclusivamente os botões da roupa despertam um interesse particular. Nos brinquedos o que mais lhe agrada são os pequenos pormenores nomeadamente as etiquetas. Isso sim é que é brinquedo... Etiquetas. De tal modo que já me levou a imaginar que o seu brinquedo ideal teria de ter só etiquetas à volta, tipo uma bola cheia de etiquetas, ou então uma etiqueta grande cheia de pequenas etiquetas.

A bebé é um anjo, um amor, sempre bem disposta e que deixa os papás dormir e sonhar que moram em certos países europeus em que o incentivo à paternidade é de outro nível.